Thursday, January 24, 2008

hEArTQuAkE

DeStroços.

Devastado.
Como ruínas de um pós-guerra.

A perda se resume em muita poeira,
muita sujeira.
Destroços de uma construção
outrora sólida.

Mas que nada é permanente nesta vida, já sabemos.
O que não nos contaram,
Foi a dor de tanta sobra.

E a curva de cada dobra,
do pó da nossa obra.


PV

4 comments:

Anonymous said...

Po...tava inspirada, hein ? Adoro seus poemas.São muito fortes sempre.Bjos todos

Anonymous said...

"O pó da nossa obra" ...sem comentários...eta poeta danada ! Bjos

rogerio santos said...

vc ficou tanto tempo sem postar que pensei que havia abandonado o hábito.
é muito bom voltar a ler teus poemas.
sempre essenciais.
beijos
Rogerio Santos

Paula Valéria Andrade said...

Obrigada gente ! Nossa...assim fico até sem graça ...valeu os comments ! Bjs